Cultura de boteco. Histórias, notícias e bobagens do mais democrático dos espaços gastronômicos
2 de outubro de 2012
Bar do Alemão, tradição germânica em Curitiba
Sempre com chope de primeira, os bares de inspiração germânica tem lugar de honra na cultura de boteco nacional.
Brilha no Rio o centenário Bar do Luiz, nascido em 1887 como Zum Schlanch, mais tarde chamado Zum Alten Jacob. O Zur Alten Mühle é um cantinho alemão em São Paulo desde 1980.
Em Curitiba, cidade de marcante presença alemã, quem melhor representa a tradição etílica-gastronômica teutônica é o Bar do Alemão. O boteco chama-se, na verdade, Choparia (com dois 'as' mesmo) Schwarzwald (Floresta Negra, no idioma de Goethe). Só que todo mundo só o chama pelo apelido.
Qualquer taxista do aeroporto conhece o caminho até o local, que fica no centro da cidade, em uma rua de circulação restrita de trânsito.
É um grande bar! Abriu em 1979 e preserva seu estilo original: mesas rústicas de madeira, salsichas de diversos tipos e cerveja fresca servida em canecas resfriadas de 500 mililitros.
O drinque submarino, com uma canequinha de steinhäger de cabeça para baixo no fundo do copo, virou marca registrada. A canequinha de cerâmica vem de brinde. São dezessete diferentes para quem quiser a coleção completa.
Para desfrutar das duas principais opções sólidas do cardápio é preciso entender um pouquinho do vocabulário curitibano. Um deles é a carne de onça é uma versão local do beef tartar, em que você mesmo mistura os ingredientes. Aqui também é oferecido com batata frita e salada.
A outra é o hering, uma porção de peixe cru preparado na salmora, servido em uma cumbuca com nata, páprica e curry.
Se precisar, para equilibrar o grau de glicose no sangue, prove um delicioso apfelstrudel.
Assinar:
Postagens (Atom)