22 de dezembro de 2006

Breja hindu

Kingfisher é a marca de cerveja líder na India. Eu achei bem bacana esta campanha que a JWT de Londres fez para a empresa divulgar o produto no mercado inglês, brincando com aspectos clássicos da cultura hindu, como o cinema de Bolywood e o casamento tradicional. Confira:




20 de dezembro de 2006

Pé-sujo italiano

O Amigo Gianotti é a versão boteco das cantinas italianas do Bixiga. Aberto nos anos 60, o bar está instalado num imóvel do início do século 20, em plena Rua Santo Antonio, pertinho do início da Treze de Maio. A fachada com detalhes em verde e vermelho revela que você está no lugar certo.

Não se intimide com as instalações simples do boteco e peça logo uma cerveja gelada e uma fogazza, a principal especialidade gastronômica do lugar. Frito na hora, o salgadinho é preparado com mais de dez recheios diferentes. Muito bom! Outro tira-gosto prestigiado é o croquennotti, feito com massa de nhoque recheada com provolone e parmesão.

A inusitada decoração foi sendo montada com o tempo, sem obedecer nenhuma lógica. A camisa da Azurra campeã da Copa de 2006 divide espaço, por exemplo, com um jacaré empalhado e dois detalhes que revelam um pouco da preferência política do "seo" Gianotti há 40 anos: um santinho de Getúlio Vargas com Ademar de Barros, da eleição de 1950, e diversos broches de vassourinha, distribuídos quando o Jânio Quadros foi candidato a vereador.

Como um legítimo pé-sujo, as mesas de madeiras espalham-se pela calçada. É ali que a galera (universitários, artistas frustrados, curiosos, fãs de fogazza, amigos do Gianotti etc...) prefere ficar nos dias de muito calor.

As imagens abaixo, parte de um ensaio que o fotógrafo Fernando Angulo disponibilizou em seu site, dão uma boa idéia do clima descontraído do botecão.



18 de dezembro de 2006

AMBEV X FEMSA

A guerra das letras, quer dizer, das cervejas promete pegar fogo em 2007 - e quem sabe chegar com força nos botecos. Uma nota da coluna do Ancelmo Góis informa que a FEMSA (dona das marcas Sol, Kaiser, Xingu, entre outras) negocia a compra da Cervejaria Petrópolis (fabricante da Itaipava).

Em outras palavras, é colocar a serviço de uma cervejaria que conquistou uma boa fatia de mercado sem estardalhaço o poder de investimento de uma multinacional e toda a eficiente distribuição da Coca-Cola.


Se o negócio for fechado, os mexicanos assumirão o segundo lugar do mercado brasileiro de cervejas, que hoje é da Schincariol.

12 de dezembro de 2006

Eu amo meu boteco!

O site Comida di Buteco realizou um concurso para que seus leitores mandassem frases, poemas e histórias que sintetizassem sua paixão pelos bares da vida. O resultado foi muito legal! Confira a criatividade dos vencedores:

"Amo meu boteco por que a cerveja não é quente, a mulher não é da gente, o garçom é carente, a comida é bem quente, posso cair de repente que o dono é parente."
Igor Fernaes Jamur Vieira

"Eu amo meu boteco porque:
- Ele me recebe de braços abertos, mesmo que eu tenha trabalhado até às dez da noite, sem reclamar, com a mesa arrumada, comida pronta e cerveja gelada.
- Ele não questiona minhas amizades, não tem ciúmes e me aceita de volta caso eu queira variar de boteco.
- Ele não deixa a toalha molhada em cima da cama, nem joga futebol aos sábados!"
Ana Vitória Alkmim de Souza Lima

"Eu amo meu boteco, porque nele tomo uma cerveja gelada e no fundo do copo vejo minha mulher amada, então tomo para que ela não morra afogada..."
Pedro César dos Santos

11 de dezembro de 2006

Será que está gelada?

Um novo rótulo da Skol promete acabar com esta dúvida de todos os cervejeiros profissionais. O impresso das garrafas de 600 ml, long neck e Big Skol passa a ser termossensível: quando o líquido cai abaixo de 4°C, a seta que envolve o globo logo abaixo da logomarca fica azul. A inovação é possível graças a uma tinta especial, importada dos Estados Unidos.

A novidade foi testada durante o segundo semestre no mercado carioca. No verão, a mais nova arma contra a cerveja quente estará disponível em todo o Brasil, em edição limitada. É torcer para o rótulo funcionar bem e ser comercializado o ano inteiro. Já pensou? Nunca mais ter de abrir uma cerveja para saber se ela está realmente gelada? Grande invenção.

8 de dezembro de 2006

Muito antes da saquerita

O saquê Kikazura é um dos mais consumidos no Japão. A bebida é produzida desde 1925 na localidade de Fushimi, ao sul de Kyoto, um dos principais centros nacionais de fabricação do trago mais popular entre os japas. A marca, que não é importada para cá, é uma referência a uma espécie de cerejeira muito comum por aquelas bandas.

Tudo para dizer que a empresa é uma das pioneiras em anunciar saquê na televisão. Os três curiosos vídeos abaixo foram veiculados na televisão japonesa em 1959, 1972 e em 1980, de cima para baixo, respectivamente. Além de curtir as imagens, dá para perceber um pouco da evolução tecnológica durante estes anos.

Simpáticos, os personagens que estrelam as três mensagens são os kappas, figuras do folclore japonês que vivem dentro d'água.





6 de dezembro de 2006

Um dos grande tira-gostos de São Paulo

Quem gosta de costela no bafo precisa conhecer o barzinho Bafo - O Boi do Capim, no Jardim da Saúde (Rua Quisinana, 26, tel.: (11) 5077-4595), uma travessa da Avenida do Cursino, pertinho do Bar do Luiz Nozoie. Estive lá pela última vez há dois meses em uma entrevista para estudantes de jornalismo da Faculdade São Marcos, que estavam preparando um programa de rádio sobre comida de boteco.

O lugar é bem pequeno, com a maioria das mesas na calçada e pouco charme. A música ao vivo de quinta à noite (algo mais para o rock) não combina com a tranquilidade do ambiente e atrapalha o papo.

A visita vale única e exclusivamente por causa de seus assados, em especial pela costela preparada em uma churrasqueira fechada, em temperatura próxima dos 180 ºC. A peça permanece ali por até 40 horas. Quando chega à mesa, a carne está macia, sem osso e quase sem gordura. Está fácil na lista dos grandes petiscos de São Paulo. Ah! As cervejas estavam beeeeeeeeeeeem geladas - como manda o figurino.

5 de dezembro de 2006

Tulípio, o filósofo de boteco

Intelectual, 40 anos, bebedor de cerveja. Tulípio é o protagonista de uma revistinha distribuída gratuitamente em uma dezena de bares paulistanos. A publicação traz ótimas charges que mostram algumas das situações do dia-a-dia de um cara que se considera botequeiro profissional. E, o mais importante, as suas tiradas, muitas vezes sarcásticas, em cada um destes momentos.

Os textos são do roteirista Eduardo Rodriques e o traço sai da pena de Paulo Stocker. Algumas histórias foram transformadas em charges eletrônicas, veiculadas pelo Cineboteco.

Enquanto aguarda o lançamento do terceiro número, que terá a participação da dupla de cartunistas Gepp e Maia, confira alguns dos trabalhos da parceria entre Rodrigues e Stocker.













2 de dezembro de 2006

Elegância nas paredes

Os quatro pôsteres abaixo foram desenhados pelo artista plástico Lee Harlem. O do absinto é especialmente bacana. Tentei descobrir algo a respeito do cara, mas não consegui. De qualquer forma, fica a dica. Os cartazes estão à venda em lojas online especializadas, como o www.allposters.com e o www.art.com.





30 de novembro de 2006

Apê dos sonhos

A cerveja Carlsberg conseguiu resumir em um anúncio publicitário de 49 segundos o apartamento dos sonhos de quem curte futebol e cerveja. Vale muito a pena conferir.

29 de novembro de 2006

Ambev x Femsa

As duas maiores cervejarias que atuam no mercado brasileiro estão em pé de guerra. Nesta semana, a justiça determinou que a Ambev retire do mercado sua mais nova cerveja, a Puerto do Sol. A ação foi movida, claro, pela Femsa, que considera que a multinacional brasileira fez uso indevido da marca, não por acaso comercializada em garrafa transparentes. A Ambev irá recorrer da decisão.

A Ambev, por sua vez, questionou na justiça o padrão visual da nova versão da Sol, lançada recentemente pela Femsa, acusando sua concorrente de utilizar embalagens parecidas com a ceveja Skol. Aliás, vocês perceberam como os nomes são parecidos?

27 de novembro de 2006

Festa no Recife



Os festivais gastronômicos de comida de botequim espalharam-se pelo país, na onda do Comida di Buteco, de Belo Horizonte, e do Boteco Bohemia, em São Paulo. No final de semana passado aconteceu a premiação do Roda de Boteco Recife.

O campeão do concurso foi a Chopperia Companhia (a foto deste post é do ambiente do lugar). Localizado na praia de Boa Viagem, pertinho da praia, o bar-restaurante foi aberto em 1985 como uma casa para sanduíche. Sua especialidade é a picanha grelhada e o chope, servido todo pimpão, com colarinho regulamentar.

O segundo e terceiro colocados foram, respectivamente, o Bar da Geralda e o Bar da Fava.

24 de novembro de 2006

Rio Botequim




A sétima edição do guia de botecos do Rio de Janeiro foi lançado ontem, no Circo Voador. Eu ainda não tive o privilégio de folhear a publicação - alguém se habilita em me dar um exemplar de Natal? A editora Casa da Palavra informa que o foco desta vez está na típica culinária carioca de botequim. Além de trazer o perfil de 71 casas, o guia apresenta truques de preparo e conta histórias de 20 pratos e petiscos tradicionais, como a empada de camarão, o bolinho de bacalhau e a feijoada.

Quando eu comprar o guia (152 páginas, R$ 29,90), ou ganhar de alguma boa alma de Natal, faço comentários aqui no blog...

17 de novembro de 2006

Rio ou São Paulo?



O Boteco Belmonte, do Rio de Janeiro, é o melhor exemplo de um boteco carioca paulistanizado. Parece muito mais o Pirajá, na Faria Lima, do que o centenário Bar Luiz, o Bracarense ou o Jobi. A matriz, no Flamengo, ainda mantém um pouco daquela confusão organizada dos botecos mais antigos, com mesas improvisadas e muita gente tomando um chopinho de pé.

Mas suas filiais (Leblon, Ipanema, Copacabana, Centro e Jardim Botânico) venderam de vez a alma a um formato criado em São Paulo - tem até um cercadinho de ferro para que ninguém saia sem pagar e controlar quem está entrando no bar.

Isso não significa de forma alguma que o bar não seja bom. Seus salgadinhos, por exemplo, são muito gostosos. Em vez de porções, eles são vendidos por unidade. O garçom passa com uma bandeja, como se fosse o chope, e oferece pastéis, bolinhos, empadas e outras comidinhas. A empada aberta de carne-seca com catupiry e o pastel de siri têm a aprovação do Bares e Futilidades.
Cerveja no estádio

Muito boa esta propaganda da Budweiser veiculada nos Estados Unidos. Clique na imagem e confira.

14 de novembro de 2006

A cerveja Ballantine

A marca não tem nada a ver com o bom e velho uísque Ballantine's, da destilaria aberta em 1827 por George Ballantine em Glasgow, na Escócia. Pouco conhecida por aqui, a cerveja Ballantine Ale foi uma das mais consumidas nos Estados Unidos até o final dos anos 1960. A bebida foi lançada em 1840 pelo imigrante escocês Peter Ballantine, que aparentemente não tinha nada a ver com o fomentador do 'Bala 12'.

Os três anúncios abaixo mostram um pouco de como a cerveja aparecia nas propagandas de revista. A velha bolacha de chope traz em evidência os três anéis de seu logotipo. Hoje, a marca perdeu força. Comercializada pela Pabst Brewing Compant, a cerveja é encontrada em lojas especializadas na costa leste americana.









13 de novembro de 2006

Comida muito boa



A terceira edição do Boteco Bohemia terminou neste final de semana com a divulgação dos vencedores na Festa da Saideira, no Moinho de Santo Antonio. O evento é uma espécie de festa junina patrocinada pela Bohemia. Em vez de barraquinhas xumbregas, quiosques com comidinhas preparadas pelos melhores bares de São Paulo. Uma grande idéia - e um ótimo negócio para todo mundo.

O vencedor deste ano foi a Surpresa de Dona Idalina (berinjela recheada com carne moída, mussarela, tomate seco e manjericão), do Bar do Luiz Fernandes. É gostoso, mas siceramente nada espetacular. O boteco da ZN é bicampeão, pois no ano passado havia vencido o concurso com o seu maravilhoso bolinho de bacalhau.

Os outros dois premiados no quesito comida de boteco foram a lingüiça do titio ao forno, do Botequim Bar e Grill, e a coxinha catupiry, criação do Veloso em parceria com a cozinheira Sandra.

Menção honrosa para pelo menos outros três petiscos, que mereciam melhor sorte no concurso: a tapioca com carne-seca, do Bar Mocotó (Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100, Vila Medeiros); o canudinho de camarão, do Mascotinho (Rua Casemiro de Abreu, 482, Campo Belo), e a punheta de bacalhau azeitada, do Miradouro (Rua Apeninos, 883, Paraíso). Quem não foi à festa, vale a pena visitar cada um destes lugares para provar as comidinhas.

9 de novembro de 2006

O clone da Guinness

Entre as novidades no atualmente disputadíssimo mercado brasileiro de cerveja está o lançamento do chope escuro Brahma Black, em outubro.

Servida em copo especial, de 400 mililitros, a bebida lembra na aparência a bicentenária cerveja irlandesa. A maior cremosidade da espuma é resultado de o líquido sair da chopeira com uma mistura de gás carbônico e nitrogênio.

As coincidências param por aí. Ao contrário da Guinness, uma maravilhosa stout de sabor marcante, o Brahma Black é um levinho lager escuro, para beber no verão. Alguns amigos encontraram no gosto levemente adocicado uma similaridade com a cerveja Malzibier. Nem tanto, nem tanto...

24 de setembro de 2006

Os melhores de 2006 e um compromisso

Nada melhorar retomar o blog com breves comentários sobre os bares vencedores na votação da edição Comer e Beber 2006 de São Paulo, publicada pela Vejinha, e da qual eu sou um dos jurados.

Os premiados foram revelados numa festa bem bacana, realizada no espaço para eventos da Estação Julio Prestes. A felicidade de todos os vencedores, e de quase todos os indicados, mostra a importância deste prêmio para que eles mantenham a luta para a alegria de todo mundo que toma uma cervejinha.

Eis a lista dos campeões em cada categoria:

- Boteco: Frangó (lugar sensacional, embora eu de vez em quando relute em encaixá-lo na categoria boteco);

- Carta de Cachaças: Universidade da Cachaça (traz tudo do bom e de melhor da brasilidade etílica; vale mencionar a autenticidade do Terra Nova, barzinho bacana no pé da Serra da Cantareira que recebeu um único voto - o meu :-)) ;

- Chope: Original (é definitivamente o novo Léo);

- Fim de noite: Filial (pode aparecer por lá às 4 da manhã e pedir sem emdo um bife-arroz-feijão-fritas);

- Happy hour: Devassa (derrapa dos jurados; bonitinho, mas ordinário);

- Hotel: Skye (charmoso, mas é muito mais um restaurante);

- Música ao vivo: Grazie a Dio! (após uma fase muito instável, voltou ao auge. Sua segunda é a melhor da cidade);

- Para dançar: CB Bar (galera descolada que curte rock; pode ficar com fome que, diferente da maior parte das casas do gênero, prepara um bom rango);

- Para ir a dois: Baretto (fora do meu orçamento, mas referendado pela grife Fasano);

- Para Paquerar: Vacavéia (o melhor boteco da nova geração);

- Pub: All Black (os donos tentam fazer outro melhor mas não conseguem; é muito bom em ambiente e comida);

- Barman do ano: Souza, do Veloso (Sua caipirinha é imbatível. Cachaça, limão e açúcar sempre na medida certo, mesmo quando o bar está lotado).

Deixei por último o compromisso: que este blog seja atualizado todas as semanas, com notícias, opiniões e histórias curiosas sobre bares. É o embrião da revista bares e futilidades.

5 de maio de 2006

Para ninguém perder a hora




O Bar do Magrão (Rua Agostinho Gomes, 2988, (11) 6161-6649) é um daqueles botecos que guardam a autenticidade em seu DNA. O Magrão, o caricaturado acima é ele, fez tudo do seu jeito, sem contar com a ajuda financeira de nenhuma daquelas cervejarias multinacionais que tentam impor seu estilo. O cardápio tem dezenas de cervejas, muitas delas importadas, e uma excelente batida de amendoim, receita de família. A inusitada decoração tem espaço até para uma múmia pendurada no lustre ao lado de caixa da cerveja belga Deus, aquela que custa os olhos da cara. Repare as mais de duas dezenas de relógios nas paredes, a maioria presente de amigos. Não importa a hora, todos marcam pontualmente 16h45: o horário de abertura do bar. A sensação é que a noite sempre é uma criança.

7 de abril de 2006

Frases para refletir no final de semana

"Todo mundo precisa crer em algo. Creio que preciso tomar outra cerveja",

Groucho Marx, comediante americano
Batida para levantar defunto

A Casa da Mortadela fica próximo da esquina das avenidas Ipiranga e São João, no centrão de São Paulo. Meio boteco, meio casa de lanches, o lugar é bárbaro. Suas especialidades são os sandubas de mortadela (bem melhor que o do Mercadão) e o de lingüiça de lombo. Cervejinhas, apenas long neck. Talvez seja um dos poucos endereços da cidade que prepare a batida de cerveja preta Caracu com ovo, aveia, amendoim e pó de guaraná. O, digamos assim, revitalizador moral custa 4 reais e serve dois copos grandes. O atendimento é cordial e as caixinhas são agradecidas por uma batida do sino ao lado do chapeiro.

5 de abril de 2006

O Vovô garante

A dica é de um amigo pinguço, craque em boteco, infeliz no futebol. O boteco Vovô Kiko (Avenida Álvaro Machado Pedrosa, 476, Tucuruvi, (11) 6981-6114) fica no topo de uma elevação da Avenida Luiz Dumont Villares, perto do Metrô Parada Inglesa. Mesas na calçada, varanda coberta, um clima praiano, tocado com louvor pelo Seu Francisco, conhecido nas internas como Vovô Kiko. Ayres, o amigo, dá as coordenadas: "A especialidade da casa são as porpetas de carnes com molho de cebolas e alho no vinho branco. As porpetas são crocantes por fora e um pouco mal-passadas por dentro. A combinação é deliciosa. Bolinhos tradicionais como bacalhau e mandioca com carne seca também valem a visita. Os preços são honestíssimos e as cervejas de garrafa".

3 de abril de 2006

It`s a big ad

Mais um anúncio de cerveja sensacional. A australiana Carlton Draught é o produto de uma propaganda para a televisão com milhares de figurantes que entoam uma nova versão sobre a cantata Carmina Burana. Confira.


29 de março de 2006

O rum do pirata

Embora quase desconhecido no Brasil, o rum Captain Morgan é o segundo mais vendido no mundo. As destilarias da marca ficam em Porto Rico e na Jamaica e a sede em Baltimore, nos Estados Unidos. O nome é uma homenagem a um histórico comandante naval inglês que dominava o Mar do Caribe no século XVII. O pirata, em uma versão conto de fadas, é o garoto-propaganda da empresa desde os anos 50, como mostram estes bacanas anúncios de revista.




28 de março de 2006

No Reino das Caipirinhas

O bar Veloso (Rua Conceição Veloso, 56, (11) 5572-0254) ganhou fama em São Paulo principalmente por causa dos drinques preparados com exatidão pelo barman Souza. Nesta semana, o boteco comemora um ano de vida com um festival de caipirinhas. Além da receita tradicional, estrela do cardápio, Souza irá preparar até domingo as variações de carambola com manjericão, maracujá com alecrim, caju, frutas vermelhas e abacaxi com hortelã. Imperdível!

24 de março de 2006

Verso para refletir no final de semana

"Eu bebo um pouquinho que é para ter argumento,"

Aldir Blanc e Cristovão Bastos, na canção Resposta ao Tempo
Sonho de consumo

Lembra aquela história da dona de casa norueguesa que abriu a torneira da cozinha e, para sua supresa, saiu cerveja? Uma agência de propaganda filmou situação parecida, só que com muito mais naturalidade. Acompanhe o vídeo abaixo ou clique aqui.


23 de março de 2006

Quatro doses de martini

O americano Ralph Burch é especialista em desenhar pin-ups. Acompanhe esta série desenhada pelo artista em homenagem a um dos drinques mais clássicos da história.




22 de março de 2006

O sabor da Copa

A Ambev decididamente resolveu apostar em novos sabores de cerveja. Após a bem-sucedida série da Bohemia, a multinacional prepara para o começo de abril o lançamento da Brahma Bier. A idéia inicial é comercializar latinhas e garrafas de 600 ml apenas até a Copa do Mundo - por esta razão a inspiração germânica no nome.

A receita escolhida pelos mestres cervejeiros da companhia é do tipo helles (hell é claro em alemão), típica de Munique, na Baviera, local da partida entre Brasil e Austrália, no dia 18 de junho. A cerveja do tipo helles foi criada no final do século XIX para rivalizar com a pioneira bebida dourada produzida na região de Pilsner, então Império Austríaco e hoje República Checa. A cervejaria Spaten, de Munique, reivindica a autoria deste estilo de cerveja.

21 de março de 2006

Chope e política

Gente, a nota saiu do Ancelmo Góes de hoje. Fala muito sério com o que se preocupa um dos prováveis candidatos a presidente do Brasil...:
"O PCSB (Partido do Chope das Segundas no Bracarense) faz dia 27 um ato em solidariedade a Otávio Augusto e Sandra Moreyra, processados por Garotinho por terem sugerido a troca de nome do chope “garotinho” para Oscarito ou Grande Otelo. Com todo o respeito, era só uma gaiatice carioca que o humor de Garotinho, o político, não digeriu. É pena."
Salve a garrafa grande!

Preferência nacional entre os amantes de botecos, a clássica garrafa de cerveja de 600 ml voltou aos supermercados. O vasilhame é a embalagem escolhida pela Original para entrar nas prateleiras da rede Pão de Açúcar. O preço é salgado. Ontem, a breja estava à venda na unidade Alfonso Bovero por R$ 2,99, enquanto a latinha da Skol (350 ml) saía por R$ 1,05. Ah! Não é preciso fazer a substituição do vasilhame, como em outros tempos.

17 de março de 2006

Frase para refletir no final de semana

"Se você não quer colarinho no chope, não tem problema: basta atravessar a rua e beber cerveja na padaria"

Luiz, garçom octogenário do Bar Léo

15 de março de 2006

Cliques de cervejeiro II

Outra preciosa colaboração do fotógrafo Fábio Knoll, profissional de gabarito especializado em turismo e meio ambiente. Um de seus hobbies é fotografar botecos autênticos. As imagens abaixos foram feitas em um pé-sujo ao lado da Rodovia Ulisses Guimarães, na cidadezinha de Águas de São Pedro. Atenção para os dizeres na folha de papel: "Proibido entrar bêbado. Sair, pode!"



14 de março de 2006

Viva a cerveja! Abaixo a coxinha!

Diz o imaginário que os consumidores de cerveja são mais barrigudos do que as pessoas que não bebem álcool. Só que não há qualquer relação entre a obesidade e o consumo moderado da bebida – aquele que não ultrapassa 24 gramas de álcool por dia (cerca de duas latas), no caso dos homens, e 12 por dia (uma lata) para mulheres.
A University College, de Londres, fez uma pesquisa com habitantes da República Tcheca, país com maior índice de consumo per capita de cerveja do mundo. O estudo concluiu que não há uma relação entre o consumo de cerveja e o aumento significativo da cintura ou do volume do corpo em geral. Na prática, o consumo moderado por si só não engorda, apenas o excessivo. O que pode pesar também são os acompanhamentos, como frituras ou outros petiscos calóricos.

(Fonte: revista Proteste)

13 de março de 2006

Torneiras de casa jorram cerveja na Noruega

A dona de casa Haldis Gundesen, da cidade de Kristiandsund, na Noruega, parecia estar diante de um milagre neste fim de semana: ao abrir a torneira da cozinha, viu que a água havia se transformado em cerveja. Por um erro de um funcionário do Bir Tower Bar, que fica dois andares abaixo da casa de Gundesen, as mangueiras de chopp do estabelecimento foram acidentalmente conectadas à tubulação de água do apartamento.
"Havia me preparado para uma noite tranqüila, fiz uma boa janta e estava começando a fazer a limpeza", disse Gundersen, de 50 anos. "Eu abri a torneira da cozinha e começou a sair cerveja", conta.
Per Egil Myrvang, da distribuidora local de cerveja, ajudou os funcionários do bar a reconectar as mangueiras por telefone. "Os canos de água e de cerveja realmente se tocam, mas é preciso muita criatividade para ligar um ao outro", disse ele aos jornais locais.
Enquanto isso, no bar, os clientes protestavam: só saía água das serpentinas do chopp.
Uísque bom de marketing

Muito antes do slogan keep walking ganhar espaço em diversos tipos de mídia, o uísque Jonnhie Walker investia em publicidade para vender seus rótulos vermelho e preto. Os anos pós-guerra foram tempo do bordão Born 1820, still going strong. Veja alguns anúncios daquele período.




10 de março de 2006

Frase para refletir no final de semana

"Depois da meia-noite, a preferência é de quem está mais bêbado"
Ditado popular
Pela preservação ambiental

Saiu semana passada na coluna Gente Boa, do jornal O Globo. Um gaiato dono de um boteco em Copacabana colocou uma placa entalhada em madeira dentro de seu estabelecimento: Reserva Alcoológica.
Muito bom! Vamos criar uma ONG para identificar e proteger outras áreas de proteção alcoológica. A idéia seria conservar intacto para a posteridade lugares de valor vital para quem preza por comidinhas boas, sem pose, e cerveja (ou chope) no ponto certo.

7 de março de 2006

Pesquisa mostra que cerveja faz bem à saúde

Beber cerveja atua positivamente sobre os processos inflamatórios e algumas doenças crônicas, de acordo com um estudo divulgado pela faculdade de Medicina da Universidade de Innsbruck. Segundo informou em comunicado a equipe de pesquisadores, liderada por Dietmar Fuchs, da seção de biologia química da universidade austríaca, os experimentos realizados com células sanguíneas demonstraram que a cerveja pode bloquear algumas infecções e doenças crônicas. As substâncias contidas nos extratos de cevada parecem ter um impacto parecido ao que se atribui ao vinho tinto e ao chá verde no organismo, cujo efeito positivo para a saúde, sobretudo nas doenças coronárias, é reconhecido medicamente.
Os autores da pesquisa asseguram que a cerveja aumenta a produção do chamado "hormônio da felicidade", a serotonina, um neurotransmissor que exerce um papel importante nos estados de ânimo das pessoas. O estudo também indicou que a ingestão de cerveja tem um efeito tranqüilizante sobre quem a bebe.
Detalhe: os efeitos são os mesmos independentemente da marca da bebida.
Birita sabor pêssego



A empresa de bebidas sueca Absolut lançou na semana do Carnaval mais uma de suas vodcas aromatizadas. A Absolut Apeach tem refrescante aroma de pêssego e deve ser consumida geladinha. Menos saborasa do que sua versão baunilha, a bebida funciona muito bem no preparo de drinques com frutas tropicais. No evento de apresentação, os coquetéis da vodca de pêssego com melão, maracujá e manga estavam ótimos. Certamente alguns deles estarão em breve nos bares da moda e em alguns botecos-chiques. Deixe o preconceito de lado e expanda suas aptidões etílicas, mesmo que seja apenas para preparar o organismo para as dezenas de chopes que virão depois.

6 de março de 2006

Cliques de cervejeiro

Fabio Knoll é fotógrafo profissional especializado em turismo e ecologia. Em suas andanças pelo País (o cara viaja todos os meses), seu hobby predileto é visitar botecos autênticos, daqueles de raiz, nada a ver com as versões chiques das cidades grandes. Antes ou depois da cervejinha gelada, que é sagrada, ele capta belas imagens para sua coleção.
De cima para baixo, os bares a seguir ficam em Sebolas-RJ, Itacaré-BA e Santana dos Montes-MG
O melhor é que ele promete novas contribuições para o blog em breve.




24 de fevereiro de 2006

Versos para refletir no Carnaval

"As águas vão rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão no saca saca saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar"

Marchinha de autoria de Zé da Zilda
A vodca das estrelas

A Smirnoff surgiu em Moscou, em 1886, quando Piotr Smirnov recebeu ajuda financeira da corte imperial russa para construir a destilaria. A Revolução de 1917 obrigou a família Smirnov a emigrar e a fábrica foi vendida em 1934 para o americano Rudolph Kunett, que a transferiu para os Estados Unidos. Na terra de Hollywood, a marca apostou em ídolos do cinema para suas campanhas publicitárias. Woddy Allen, Zsa Zsa Gabor e Groucho Marx, cada um a seu estilo, foram alguns de seus garotos propaganda nos anos 60.







23 de fevereiro de 2006

Vila Madalena na veia




O Mercearia de São Pedro (Rua Rodésia, 34) é a cara do que era o clássico bairro paulistano da Vila Madalena nos anos 90. Livros à venda, DVDs clássicos para alugar e lanches e tira-gostos sem-frescura (o bauru de rosbife e queijo-de-minas é ótimo). O hit cultural do momento é a venda das publicações argentinas produzidas pela editora argentina Eloisa Catonera, de propriedade de dois ex-catadores de papel de Buenos Aires e especializada em autores latino-americanos (Veja duas delas acima). Sua marca registrada são as capas dos livros, de papelão reciclado e pintadas à mão. Ah... O atendimento do boteco segue abaixo da crítica.