21 de fevereiro de 2007

A rainha do Pará

Nem tente pedir uma Skol ou uma Brahma geladinha em uma das dezenas de bares de Soure, cidadezinha de 20.000 habitantes na Ilha de Marajó. Simplesmente, você não vai encontrar produtos da Ambev à venda. Ali, como em boa parte do Pará, sinônimo de cerveja é Cerpa.

Assim como nada é melhor do que beber um vinho no lugar onde ele é feito, tomar uma Cerpa no calorão abafado da região amazônica é uma delícia. Em vez da versão long neck export, disponível nos bares do eixo SP-Rio, beba a versão 600 ml, produzida em na fábrica na beira da Baía do Guajará, em Belém.

No mercado desde 1966, a bebida possui um amargor levemente mais acentuado do que, por exemplo, a Skol, a Brahma e até mesmo a Bohemia. Cai muito bem com um tacacá ou uma porção de queijo marajoara (feito com mussarela de búfala).

Para ilustrar este post, veja alguns rótulos comemorativos, colados na garrafa de 600 ml, lançados pela cervejaria:






16 de fevereiro de 2007

Brinde para a Folia

Fui beber no excelente blog do Juarez Becoza esta ode à cerveja, própria para ser lembrada antes da primeira cerveja de cada um dos quatro dias da festa de Momo. Saúde.

"Vai-se a primeira do dia
Depois dessa, não sei quantas vêm
Se o Santo Papa soubesse
O gosto que ela tem
Vinha do Vaticano
Pra beber com a gente também"

Velho brinde popular, de autoria desconhecida

14 de fevereiro de 2007

Balada reggae

A cerveja jamaicana Red Stripe surgiu em Kingston, em 1928, pela iniciativa dos camaradas Thomas Geddes e Eugene Desnoes. Comprada pela Diageo, a bebida é exportada pelo Estados Unidos e fabricada sob licença no Reino Unido.

Suas marcas registradas são as garrafas de 355 ml e 700 ml, com o pescoço mais curto que o tradicional. As embalagens são as estrelas deste vídeo bem bacana. E provam que anúncio de cerveja não precisa ter necessariamente nem mulheres com pouca roupa nem famosos.

13 de fevereiro de 2007

Tábua da salvação

O bar Salve Jorge (que não tem nada ver com o Taberna São Jorge, descrito logo abaixo) abriu no final do ano passado uma filial nota dez no centro antigo de São Paulo, bem em frente a BM&F. Antes de ir lá conhecer o pico, confira os dez bem-humorados mandamentos seguidos à risca por seus proprietários. Confira:

1 - Considerai o próximo pra caraio
2 - Não pedireis fiado, nem amanhã
3 - Dragões só acompanhados pelos responsáveis
4 - A primeira é do Santo. E fica esperto que o cara tá olhando
5 - Honrar pai, mãe e cunhada
6 - Cobiçar a mulher mais próxima
7 - Devotos têm sempre razão
8 - Não pedireis Oswaldo Montenegro para o DJ
9 - Não ligareis para o celular da ex-namorada depois das 2 da matina
10 - Reclamações direto com o dono do bar, aquele ali segurando a espada ensangüentada

12 de fevereiro de 2007

Bares e futilidades em Belém




Nada de ficar sem destino para uma cervejinha em Belém. Depois de conhecer o Mercado Ver-o-Peso, a Estação das Docas e o Museu Emílio Goeldi, vá tomar uma no bacaninha Taberna São Jorge (Travessa Joaquim Távora, 438, esquina com a Rua Rodrigo dos Santos, (91) 3224-3476). Fica no centro velho, atrás da igreja de São Pedro.

Conhecido nas internas como Bar da Walda, o barzinho é ponto de encontro de fotógrafos e descolados em Belém. A decoração bacana inclui pinturas temáticas de São Jorge no teto. Sensacional os bonecos com São Jorge, seu cavalo e o dragão jogando uma cartinha.

Coisa boa pra comer. Servido junto com uma saladinha, os sandubas de picadinho e de queijo com banana frita são bem gostosos. Os pratos (entre eles o arroz de pato com jambu e Tucupi) são servidos em marmitinhas, com direito a guardanapo e tudo, no melhor estilo bóia-fria.