Rio ou São Paulo?
O Boteco Belmonte, do Rio de Janeiro, é o melhor exemplo de um boteco carioca paulistanizado. Parece muito mais o Pirajá, na Faria Lima, do que o centenário Bar Luiz, o Bracarense ou o Jobi. A matriz, no Flamengo, ainda mantém um pouco daquela confusão organizada dos botecos mais antigos, com mesas improvisadas e muita gente tomando um chopinho de pé.
Mas suas filiais (Leblon, Ipanema, Copacabana, Centro e Jardim Botânico) venderam de vez a alma a um formato criado em São Paulo - tem até um cercadinho de ferro para que ninguém saia sem pagar e controlar quem está entrando no bar.
Isso não significa de forma alguma que o bar não seja bom. Seus salgadinhos, por exemplo, são muito gostosos. Em vez de porções, eles são vendidos por unidade. O garçom passa com uma bandeja, como se fosse o chope, e oferece pastéis, bolinhos, empadas e outras comidinhas. A empada aberta de carne-seca com catupiry e o pastel de siri têm a aprovação do Bares e Futilidades.
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