Breja hindu
Kingfisher é a marca de cerveja líder na India. Eu achei bem bacana esta campanha que a JWT de Londres fez para a empresa divulgar o produto no mercado inglês, brincando com aspectos clássicos da cultura hindu, como o cinema de Bolywood e o casamento tradicional. Confira:
Cultura de boteco. Histórias, notícias e bobagens do mais democrático dos espaços gastronômicos
22 de dezembro de 2006
20 de dezembro de 2006
Pé-sujo italiano
O Amigo Gianotti é a versão boteco das cantinas italianas do Bixiga. Aberto nos anos 60, o bar está instalado num imóvel do início do século 20, em plena Rua Santo Antonio, pertinho do início da Treze de Maio. A fachada com detalhes em verde e vermelho revela que você está no lugar certo.
Não se intimide com as instalações simples do boteco e peça logo uma cerveja gelada e uma fogazza, a principal especialidade gastronômica do lugar. Frito na hora, o salgadinho é preparado com mais de dez recheios diferentes. Muito bom! Outro tira-gosto prestigiado é o croquennotti, feito com massa de nhoque recheada com provolone e parmesão.
A inusitada decoração foi sendo montada com o tempo, sem obedecer nenhuma lógica. A camisa da Azurra campeã da Copa de 2006 divide espaço, por exemplo, com um jacaré empalhado e dois detalhes que revelam um pouco da preferência política do "seo" Gianotti há 40 anos: um santinho de Getúlio Vargas com Ademar de Barros, da eleição de 1950, e diversos broches de vassourinha, distribuídos quando o Jânio Quadros foi candidato a vereador.
Como um legítimo pé-sujo, as mesas de madeiras espalham-se pela calçada. É ali que a galera (universitários, artistas frustrados, curiosos, fãs de fogazza, amigos do Gianotti etc...) prefere ficar nos dias de muito calor.
As imagens abaixo, parte de um ensaio que o fotógrafo Fernando Angulo disponibilizou em seu site, dão uma boa idéia do clima descontraído do botecão.
O Amigo Gianotti é a versão boteco das cantinas italianas do Bixiga. Aberto nos anos 60, o bar está instalado num imóvel do início do século 20, em plena Rua Santo Antonio, pertinho do início da Treze de Maio. A fachada com detalhes em verde e vermelho revela que você está no lugar certo.
Não se intimide com as instalações simples do boteco e peça logo uma cerveja gelada e uma fogazza, a principal especialidade gastronômica do lugar. Frito na hora, o salgadinho é preparado com mais de dez recheios diferentes. Muito bom! Outro tira-gosto prestigiado é o croquennotti, feito com massa de nhoque recheada com provolone e parmesão.
A inusitada decoração foi sendo montada com o tempo, sem obedecer nenhuma lógica. A camisa da Azurra campeã da Copa de 2006 divide espaço, por exemplo, com um jacaré empalhado e dois detalhes que revelam um pouco da preferência política do "seo" Gianotti há 40 anos: um santinho de Getúlio Vargas com Ademar de Barros, da eleição de 1950, e diversos broches de vassourinha, distribuídos quando o Jânio Quadros foi candidato a vereador.
Como um legítimo pé-sujo, as mesas de madeiras espalham-se pela calçada. É ali que a galera (universitários, artistas frustrados, curiosos, fãs de fogazza, amigos do Gianotti etc...) prefere ficar nos dias de muito calor.
As imagens abaixo, parte de um ensaio que o fotógrafo Fernando Angulo disponibilizou em seu site, dão uma boa idéia do clima descontraído do botecão.
18 de dezembro de 2006
AMBEV X FEMSA
A guerra das letras, quer dizer, das cervejas promete pegar fogo em 2007 - e quem sabe chegar com força nos botecos. Uma nota da coluna do Ancelmo Góis informa que a FEMSA (dona das marcas Sol, Kaiser, Xingu, entre outras) negocia a compra da Cervejaria Petrópolis (fabricante da Itaipava).
Em outras palavras, é colocar a serviço de uma cervejaria que conquistou uma boa fatia de mercado sem estardalhaço o poder de investimento de uma multinacional e toda a eficiente distribuição da Coca-Cola.
Se o negócio for fechado, os mexicanos assumirão o segundo lugar do mercado brasileiro de cervejas, que hoje é da Schincariol.
A guerra das letras, quer dizer, das cervejas promete pegar fogo em 2007 - e quem sabe chegar com força nos botecos. Uma nota da coluna do Ancelmo Góis informa que a FEMSA (dona das marcas Sol, Kaiser, Xingu, entre outras) negocia a compra da Cervejaria Petrópolis (fabricante da Itaipava).
Em outras palavras, é colocar a serviço de uma cervejaria que conquistou uma boa fatia de mercado sem estardalhaço o poder de investimento de uma multinacional e toda a eficiente distribuição da Coca-Cola.
Se o negócio for fechado, os mexicanos assumirão o segundo lugar do mercado brasileiro de cervejas, que hoje é da Schincariol.
12 de dezembro de 2006
Eu amo meu boteco!
O site Comida di Buteco realizou um concurso para que seus leitores mandassem frases, poemas e histórias que sintetizassem sua paixão pelos bares da vida. O resultado foi muito legal! Confira a criatividade dos vencedores:
"Amo meu boteco por que a cerveja não é quente, a mulher não é da gente, o garçom é carente, a comida é bem quente, posso cair de repente que o dono é parente."
Igor Fernaes Jamur Vieira
"Eu amo meu boteco porque:
- Ele me recebe de braços abertos, mesmo que eu tenha trabalhado até às dez da noite, sem reclamar, com a mesa arrumada, comida pronta e cerveja gelada.
- Ele não questiona minhas amizades, não tem ciúmes e me aceita de volta caso eu queira variar de boteco.
- Ele não deixa a toalha molhada em cima da cama, nem joga futebol aos sábados!"
Ana Vitória Alkmim de Souza Lima
"Eu amo meu boteco, porque nele tomo uma cerveja gelada e no fundo do copo vejo minha mulher amada, então tomo para que ela não morra afogada..."
Pedro César dos Santos
O site Comida di Buteco realizou um concurso para que seus leitores mandassem frases, poemas e histórias que sintetizassem sua paixão pelos bares da vida. O resultado foi muito legal! Confira a criatividade dos vencedores:
"Amo meu boteco por que a cerveja não é quente, a mulher não é da gente, o garçom é carente, a comida é bem quente, posso cair de repente que o dono é parente."
Igor Fernaes Jamur Vieira
"Eu amo meu boteco porque:
- Ele me recebe de braços abertos, mesmo que eu tenha trabalhado até às dez da noite, sem reclamar, com a mesa arrumada, comida pronta e cerveja gelada.
- Ele não questiona minhas amizades, não tem ciúmes e me aceita de volta caso eu queira variar de boteco.
- Ele não deixa a toalha molhada em cima da cama, nem joga futebol aos sábados!"
Ana Vitória Alkmim de Souza Lima
"Eu amo meu boteco, porque nele tomo uma cerveja gelada e no fundo do copo vejo minha mulher amada, então tomo para que ela não morra afogada..."
Pedro César dos Santos
11 de dezembro de 2006
Será que está gelada?
Um novo rótulo da Skol promete acabar com esta dúvida de todos os cervejeiros profissionais. O impresso das garrafas de 600 ml, long neck e Big Skol passa a ser termossensível: quando o líquido cai abaixo de 4°C, a seta que envolve o globo logo abaixo da logomarca fica azul. A inovação é possível graças a uma tinta especial, importada dos Estados Unidos.
A novidade foi testada durante o segundo semestre no mercado carioca. No verão, a mais nova arma contra a cerveja quente estará disponível em todo o Brasil, em edição limitada. É torcer para o rótulo funcionar bem e ser comercializado o ano inteiro. Já pensou? Nunca mais ter de abrir uma cerveja para saber se ela está realmente gelada? Grande invenção.
Um novo rótulo da Skol promete acabar com esta dúvida de todos os cervejeiros profissionais. O impresso das garrafas de 600 ml, long neck e Big Skol passa a ser termossensível: quando o líquido cai abaixo de 4°C, a seta que envolve o globo logo abaixo da logomarca fica azul. A inovação é possível graças a uma tinta especial, importada dos Estados Unidos.
A novidade foi testada durante o segundo semestre no mercado carioca. No verão, a mais nova arma contra a cerveja quente estará disponível em todo o Brasil, em edição limitada. É torcer para o rótulo funcionar bem e ser comercializado o ano inteiro. Já pensou? Nunca mais ter de abrir uma cerveja para saber se ela está realmente gelada? Grande invenção.
8 de dezembro de 2006
Muito antes da saquerita
O saquê Kikazura é um dos mais consumidos no Japão. A bebida é produzida desde 1925 na localidade de Fushimi, ao sul de Kyoto, um dos principais centros nacionais de fabricação do trago mais popular entre os japas. A marca, que não é importada para cá, é uma referência a uma espécie de cerejeira muito comum por aquelas bandas.
Tudo para dizer que a empresa é uma das pioneiras em anunciar saquê na televisão. Os três curiosos vídeos abaixo foram veiculados na televisão japonesa em 1959, 1972 e em 1980, de cima para baixo, respectivamente. Além de curtir as imagens, dá para perceber um pouco da evolução tecnológica durante estes anos.
Simpáticos, os personagens que estrelam as três mensagens são os kappas, figuras do folclore japonês que vivem dentro d'água.
O saquê Kikazura é um dos mais consumidos no Japão. A bebida é produzida desde 1925 na localidade de Fushimi, ao sul de Kyoto, um dos principais centros nacionais de fabricação do trago mais popular entre os japas. A marca, que não é importada para cá, é uma referência a uma espécie de cerejeira muito comum por aquelas bandas.
Tudo para dizer que a empresa é uma das pioneiras em anunciar saquê na televisão. Os três curiosos vídeos abaixo foram veiculados na televisão japonesa em 1959, 1972 e em 1980, de cima para baixo, respectivamente. Além de curtir as imagens, dá para perceber um pouco da evolução tecnológica durante estes anos.
Simpáticos, os personagens que estrelam as três mensagens são os kappas, figuras do folclore japonês que vivem dentro d'água.
6 de dezembro de 2006
Um dos grande tira-gostos de São Paulo
Quem gosta de costela no bafo precisa conhecer o barzinho Bafo - O Boi do Capim, no Jardim da Saúde (Rua Quisinana, 26, tel.: (11) 5077-4595), uma travessa da Avenida do Cursino, pertinho do Bar do Luiz Nozoie. Estive lá pela última vez há dois meses em uma entrevista para estudantes de jornalismo da Faculdade São Marcos, que estavam preparando um programa de rádio sobre comida de boteco.
O lugar é bem pequeno, com a maioria das mesas na calçada e pouco charme. A música ao vivo de quinta à noite (algo mais para o rock) não combina com a tranquilidade do ambiente e atrapalha o papo.
A visita vale única e exclusivamente por causa de seus assados, em especial pela costela preparada em uma churrasqueira fechada, em temperatura próxima dos 180 ºC. A peça permanece ali por até 40 horas. Quando chega à mesa, a carne está macia, sem osso e quase sem gordura. Está fácil na lista dos grandes petiscos de São Paulo. Ah! As cervejas estavam beeeeeeeeeeeem geladas - como manda o figurino.
Quem gosta de costela no bafo precisa conhecer o barzinho Bafo - O Boi do Capim, no Jardim da Saúde (Rua Quisinana, 26, tel.: (11) 5077-4595), uma travessa da Avenida do Cursino, pertinho do Bar do Luiz Nozoie. Estive lá pela última vez há dois meses em uma entrevista para estudantes de jornalismo da Faculdade São Marcos, que estavam preparando um programa de rádio sobre comida de boteco.
O lugar é bem pequeno, com a maioria das mesas na calçada e pouco charme. A música ao vivo de quinta à noite (algo mais para o rock) não combina com a tranquilidade do ambiente e atrapalha o papo.
A visita vale única e exclusivamente por causa de seus assados, em especial pela costela preparada em uma churrasqueira fechada, em temperatura próxima dos 180 ºC. A peça permanece ali por até 40 horas. Quando chega à mesa, a carne está macia, sem osso e quase sem gordura. Está fácil na lista dos grandes petiscos de São Paulo. Ah! As cervejas estavam beeeeeeeeeeeem geladas - como manda o figurino.
5 de dezembro de 2006
Tulípio, o filósofo de boteco
Intelectual, 40 anos, bebedor de cerveja. Tulípio é o protagonista de uma revistinha distribuída gratuitamente em uma dezena de bares paulistanos. A publicação traz ótimas charges que mostram algumas das situações do dia-a-dia de um cara que se considera botequeiro profissional. E, o mais importante, as suas tiradas, muitas vezes sarcásticas, em cada um destes momentos.
Os textos são do roteirista Eduardo Rodriques e o traço sai da pena de Paulo Stocker. Algumas histórias foram transformadas em charges eletrônicas, veiculadas pelo Cineboteco.
Enquanto aguarda o lançamento do terceiro número, que terá a participação da dupla de cartunistas Gepp e Maia, confira alguns dos trabalhos da parceria entre Rodrigues e Stocker.
Intelectual, 40 anos, bebedor de cerveja. Tulípio é o protagonista de uma revistinha distribuída gratuitamente em uma dezena de bares paulistanos. A publicação traz ótimas charges que mostram algumas das situações do dia-a-dia de um cara que se considera botequeiro profissional. E, o mais importante, as suas tiradas, muitas vezes sarcásticas, em cada um destes momentos.
Os textos são do roteirista Eduardo Rodriques e o traço sai da pena de Paulo Stocker. Algumas histórias foram transformadas em charges eletrônicas, veiculadas pelo Cineboteco.
Enquanto aguarda o lançamento do terceiro número, que terá a participação da dupla de cartunistas Gepp e Maia, confira alguns dos trabalhos da parceria entre Rodrigues e Stocker.
2 de dezembro de 2006
Elegância nas paredes
Os quatro pôsteres abaixo foram desenhados pelo artista plástico Lee Harlem. O do absinto é especialmente bacana. Tentei descobrir algo a respeito do cara, mas não consegui. De qualquer forma, fica a dica. Os cartazes estão à venda em lojas online especializadas, como o www.allposters.com e o www.art.com.
Os quatro pôsteres abaixo foram desenhados pelo artista plástico Lee Harlem. O do absinto é especialmente bacana. Tentei descobrir algo a respeito do cara, mas não consegui. De qualquer forma, fica a dica. Os cartazes estão à venda em lojas online especializadas, como o www.allposters.com e o www.art.com.
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