31 de outubro de 2008

Boteco das origens

Uma das teses para a origem dos botecos é a do dono dos armazém de secos e molhados que oferecia um trago para acompanhar o provolone cortesia e animar a conversa com os fregueses assíduos. A centenária Casa Paladino traz um pouco desse espírito informal, no centrão do Rio de Janeiro. Aberto em 1907, o estabelecimento tem, de um lado, prateleiras de vinhos, azeites, queijos e outros matimentos e, de outro, um salão com uma dezena de mesas mal-alinhadas.

Embora necessite de algumas reformas, o lugar tem um clima autêntico de boteco. Até o cardápio em folhas xerocadas conferem o certo charme ao ambiente. O que importa é que o chope segue saboroso e geladíssimo, próprio para o calor carioca. E que o sanduíche misto de queijo prato e copa estava bem recheado. Outras boas pedidas ali são as omeletes de sardinha e de bacalhau.

A Casa Paladino (Rua Uruguaiana, 224/226, centro, Rio) abre até às 20h30 de segunda a sexta e até o meio-dia aos sábado.

Abaixo um vídeo do bar encontrado no Youtube:


28 de outubro de 2008

Templo do chope

Nada como tomar um chopinho no Bar Léo às três da tarde de uma terça-feira. Esse foi um dos meus programas nas duas semanas de folga do trabalho - tão revigorantes que me motivaram a atender ao pedido dos amigos e voltar aqui pro blog.

Aberto em 1940, o bar segue mantendo a impecável qualidade no chope que o consagrou. A bebida chega à mesa com um colarinho espesso, cremoso, geladinho. Os senhores da mesa ao lado gostam tanto da espuma que só pediam um 'leitinho', ou seja, uma caldereta apenas com o líquido na pressão.

Cheguei tarde para a rabada do almoço, servido apenas até às 15h. Então pedi para acompanhar uma porção mista de canapés de rosbife e rococó (copa e gorgonzola), ainda preparada pelo seu Luiz, que trabalha há mais de 40 anos ali. Estavam ótimos.

A choperia fica na região central de São Paulo, na Rua Aurora, uma travessa da Santa Efigênia, rua comercial especializada em eletrônico. No meio da tarde, mesas e apoios para copos na calçada estavam livre. O movimento aumentou bastante na aproximação da happy hour, mas nada comparável com a superlotação dos sábados que costuma ocorrer aos sábados.

O Bar Léo, nunca é demais lembrar, fecha às 20h30 de segunda a sexta, às 16h30 aos sábados, e não abre aos domingos.