Boteco das origens
Uma das teses para a origem dos botecos é a do dono dos armazém de secos e molhados que oferecia um trago para acompanhar o provolone cortesia e animar a conversa com os fregueses assíduos. A centenária Casa Paladino traz um pouco desse espírito informal, no centrão do Rio de Janeiro. Aberto em 1907, o estabelecimento tem, de um lado, prateleiras de vinhos, azeites, queijos e outros matimentos e, de outro, um salão com uma dezena de mesas mal-alinhadas.
Embora necessite de algumas reformas, o lugar tem um clima autêntico de boteco. Até o cardápio em folhas xerocadas conferem o certo charme ao ambiente. O que importa é que o chope segue saboroso e geladíssimo, próprio para o calor carioca. E que o sanduíche misto de queijo prato e copa estava bem recheado. Outras boas pedidas ali são as omeletes de sardinha e de bacalhau.
A Casa Paladino (Rua Uruguaiana, 224/226, centro, Rio) abre até às 20h30 de segunda a sexta e até o meio-dia aos sábado.
Abaixo um vídeo do bar encontrado no Youtube:
Cultura de boteco. Histórias, notícias e bobagens do mais democrático dos espaços gastronômicos
31 de outubro de 2008
28 de outubro de 2008
Templo do chope
Nada como tomar um chopinho no Bar Léo às três da tarde de uma terça-feira. Esse foi um dos meus programas nas duas semanas de folga do trabalho - tão revigorantes que me motivaram a atender ao pedido dos amigos e voltar aqui pro blog.
Aberto em 1940, o bar segue mantendo a impecável qualidade no chope que o consagrou. A bebida chega à mesa com um colarinho espesso, cremoso, geladinho. Os senhores da mesa ao lado gostam tanto da espuma que só pediam um 'leitinho', ou seja, uma caldereta apenas com o líquido na pressão.
Cheguei tarde para a rabada do almoço, servido apenas até às 15h. Então pedi para acompanhar uma porção mista de canapés de rosbife e rococó (copa e gorgonzola), ainda preparada pelo seu Luiz, que trabalha há mais de 40 anos ali. Estavam ótimos.
A choperia fica na região central de São Paulo, na Rua Aurora, uma travessa da Santa Efigênia, rua comercial especializada em eletrônico. No meio da tarde, mesas e apoios para copos na calçada estavam livre. O movimento aumentou bastante na aproximação da happy hour, mas nada comparável com a superlotação dos sábados que costuma ocorrer aos sábados.
O Bar Léo, nunca é demais lembrar, fecha às 20h30 de segunda a sexta, às 16h30 aos sábados, e não abre aos domingos.
Nada como tomar um chopinho no Bar Léo às três da tarde de uma terça-feira. Esse foi um dos meus programas nas duas semanas de folga do trabalho - tão revigorantes que me motivaram a atender ao pedido dos amigos e voltar aqui pro blog.
Aberto em 1940, o bar segue mantendo a impecável qualidade no chope que o consagrou. A bebida chega à mesa com um colarinho espesso, cremoso, geladinho. Os senhores da mesa ao lado gostam tanto da espuma que só pediam um 'leitinho', ou seja, uma caldereta apenas com o líquido na pressão.
Cheguei tarde para a rabada do almoço, servido apenas até às 15h. Então pedi para acompanhar uma porção mista de canapés de rosbife e rococó (copa e gorgonzola), ainda preparada pelo seu Luiz, que trabalha há mais de 40 anos ali. Estavam ótimos.
A choperia fica na região central de São Paulo, na Rua Aurora, uma travessa da Santa Efigênia, rua comercial especializada em eletrônico. No meio da tarde, mesas e apoios para copos na calçada estavam livre. O movimento aumentou bastante na aproximação da happy hour, mas nada comparável com a superlotação dos sábados que costuma ocorrer aos sábados.
O Bar Léo, nunca é demais lembrar, fecha às 20h30 de segunda a sexta, às 16h30 aos sábados, e não abre aos domingos.
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