28 de abril de 2009

"Cala a boca, seu b.!"

A história saiu na coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo de hoje. Rolou no Gero, restaurante chique de São Paulo.

Baixaria da grossa, daqueles que muita gente pensa que acontece em pés-sujos. Só que eu tenho certeza que em qualquer boteco a situação iria se resolver na boa, sem terminar num banho de cachaça;

"Era para ser uma como tantas noites agradáveis em que clientes célebres e outros nem tanto levam suas famílias para jantar no restaurante Gero, do grupo Fasano, no sábado. Até que um casal, formado por um estrangeiro e uma jovem linda e loira, entrou e se sentou numa mesa reservada para quatro pessoas. Alertada pelo garçom, a moça reagiu: "Seu mal educado, seu grosso. Tá pensando o quê?"

Assustado com a reação, o funcionário chamou o mâitre, que gentilmente explicou à cliente que ela poderia se sentar em uma mesa mais ao fundo do restaurante, de dois lugares. O casal foi acomodado numa mesa ao lado da do ministro da Educação, Fernando Haddad, que jantava com os filhos.

Ainda inconformada, de acordo com o testemunho de dois clientes que estavam lá, a moça continuou a falar mal do garçom, num tom de voz que quase todo o restaurante conseguia ouvir. Até que um outro cliente se levantou, bateu nas costas dela e disse: "A senhora poderia falar mais baixo e parar de humilhar o garçom?" E a jovem: "Cala a boca, seu bosta!" O cliente reagiu: "Cala a boca você, sua garota de programa!"

Ela jogou um copo de água nele. Ele jogou um copo de água nela. Ela então jogou um copo de vinho nele. O homem que acompanhava a jovem se levantou e foi embora. Ela foi atrás, xingando.

O Gero não cobrou o vinho servido a boa parte dos clientes naquela noite."

Um comentário:

jb disse...

Fala, Edu!
Tudo bem?
Se eu antevesse isso, iria ao Gero tomar uns vinhos caros na faixa!
Abraço!