Cultura de boteco. Histórias, notícias e bobagens do mais democrático dos espaços gastronômicos
8 de novembro de 2016
Schlitz: nome clássico para os nostálgicos
Quem conhece bem a história da cerveja sabe a força do sobrenome germânico Schlitz.
O alemão Joseph Schlitz veio para os Estados Unidos aos 20 anos para trabalhar como cervejeiro na fábrica de cerveja de um compatriota, August Krug, em Milwaukee, na margem oeste do Lago Michigan.
Uma epopeia.
Um ano depois, casou com a filha do dono e, com a morte do sogro, colocou seu próprio nome na cervejaria.
Seu espírito empreendedor transformou a fabriqueta do fim do mundo, a mais de mil quilômetros de Nova York, na maior cervejaria da América!
Com o slogan "The Beer that Made Milwaukee Famous" (A Cerveja que fez Milwaukee famosa), a empresa:
-- Vendeu breja para todos os Estados Unidos na virada do século 19 para o 20;
-- Enfrentou a crise durante a Lei Seca vendendo refrigerantes e outras bebidas;
-- Foi fornecedor do Exército Americano durante a Segunda Guerra, em latas camufladas de verde-oliva;
-- Criou inovações em embalagens, como a lata de alumínio "Soft Top" (confira abaixo a 'modernidade').
A cervejaria só foi definitivamente afastada da liderança do mercado mundial de cerveja nos anos 1970, pela Anheuser-Busch, que produz a Budweiser.
Assim como outra cervejarias do fim do século 19 e do início do 20, a Schlitz usou e abusou de cartazes e propagandas de revistas bem-humoradas, mas nem sempre dentro do considerado politicamente correto nos dias de hoje.
Confira alguns deles:
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