A abstinência blogueira ultrapassou os sete meses desta vez, um recorde nos cinco anos em que o Bares e Futilidades surfa pela web. Não tem como arranjar desculpa, ainda mais eu que adoro internet e cultura de boteco...
O retorno é com um post clássico do blog, a análise rápida dos melhores bares de São Paulo, de acordo com os jurados escolhidos pela Vejinha SP. Eu, claro, estou entre eles - e devo dizer que votei em 7 dos 9 vencedores, uma performance de quase 80%. (meus votos não-premiados foram o Original, para melhor boteco, e no Barbolla, para ir a dois)
É preciso dizer que a capa da edição 2010/2011 é a mais bonita de todos os tempos. Muito bacana.
Vamos lá:
Melhor boteco: Veloso (Sensacional. Merece palmas por ser um lugar sem frescura, muito bem-cuidado, com preço justo e uma caipirinha insuperável. E um dono gente boa demais que deixa todos à vontade. Tô orgulhoso Otávio!)
Carta de cerveja: Melograno (Rivaliza com o Frangó como o melhor do assunto na cidade. A pequena dianteira surgiu pelo esforço de realizar encontros frequentes para apresentar cervejas adicionais ao cardápio.)
Carta de coquetéis: Subastor (O maravilhoso balcão incentiva ficar ali do lado do barman acompanhando a execução dos coquetéis. O menu de drinques traz receitas tentadoras para quem quer conhecer novos sabores e texturas. Só de dry martinis são oito opções.)
Cozinha: Bottagalo (Ótimo, mas ainda parece muito restaurante pro meu gosto. Uma brincadeira bacana são as opções de molho para comer com pão. Venceu mais pela novidade, pois é tão bom quanto o Adega Santiago, o Astor e o Bar da Dona Onça)
Música ao Vivo: Madeleine (Mistura um jazz gostosíssimo com um ambiente charmoso. Show de bola, ainda mais para ir a dois)
Para ir a dois: Terraço Itália (Clássico imperdível para namorados. Tem de ir pelo menos uma vez. O piano ao vivo, a formalidade dos garçons, o visual panorâmico, é um lugar com um estilo quase único na cidade, ainda mais nos dias de hoje, com as cervejarias pagando decoração de bar para um monte de gente)
Paquera: Vacaveia (É, antes de tudo, um grande boteco: salão simples, bom para comer e bebida honesta. Cheio, muito cheio, ainda mais de quinta a sábado. Só que sempre tem um apoio para o copo, mesmo na calçada. A variedade e o intenso vai-vem para pedir outra cerveja garantem dezenas oportunidades para cantadas e aproximações)
Revelação e Barman do ano: Myny Bar (Sem dúvida, uma das melhores surpresas da cidade nos últimos anos. Som bacana, potronas confortáveis, nada de atropelo. Detalhe da decoração: primeiras páginas de jornais americanos do dia em que a lei seca entrou em vigor e de quando ela terminou. Mais caro do que a média. Brinque com os drinques, que trazem ingredientes inusitados.)
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