19 de outubro de 2010

Remédio para alma

O Veloso se tornou um daqueles que bares que lotam antes mesmo de levantar as portas. No sábado, dia de feijoada, as senhas são distribuídas 15 minutos de começar o serviço. Quando os garçons começam a anotar os pedidos, já tem fila de espera.

O melhor de tudo é que o bar está conseguindo sobreviver ao sucesso, ainda mais turbinado pela escolha de melhor boteco da cidade pelos jurados da Vejinha. É sinal de maturidade.

A coxinha de frango com catupiry e a feijoada continuam boas (quem gosta de um tempero mais picante precisa misturar à cumbuca o molhinho que a acompanha).

O Souza segue preparando caipirinhas sempre bem balanceadas. A vitrine de frutas é um convite para chegar ali do lado do barman e pedir uma receita ao gosto do freguês. Além de limão tahiti e das temíveis frutas vermelhas, tem romã, jabuticaba, limão-rosa, gengibre...

Ao meu pedido por um drinque-novidade, Souza respondeu com uma combinação com limão tahiti, gengibre e campim-santo (veja a foto abaixo e fique com água na boca). Tava uma delícia e refletiu na alma: o drinque me pegou chocho e ajudou a fazer meu dia bem mais feliz.

Um comentário:

Silvia Mascella Rosa disse...

Edu,
orgulho-me das madrugadas em que passei aprendendo com o Souza a fazer aquelas caipirinhas, como estagiária do bar.
Era 2005 e a casa era novinha, novinha. Só lotava no sábado, mas o movimento já era bom, mesmo para um bar iniciante.
Seu post me deu água na boca!
Abração,
Sílvia e Cristiano Rosa