17 de dezembro de 2014

Obama, Raúl Castro, rum Bacardi e cartazes...


Talvez a marca cubana mais boêmia pré-revolução seja a Bacardi. Fundada em 1862, em Santiago de Cuba, a empresa que fabrica o rum mais vendido do mundo teve suas propriedades confiscadas por Fidel Castro e seus ‘companheiros’.

O reatamento dos laços diplomáticos entre Estados Unidos e Cuba traz à memória um tempo em que a ilha era mais conhecida por ser um balneário turístico, válvula de escape para os órfãos da lei seca americana – por que você acha que Ernest Hemingway ia tanto para lá?

Mesmo no exílio, seus proprietários mantiveram o controle do negócio e estabeleceram destilarias nos Estados Unidos, México, Bahamas, Espanha e Porto Rico.

Claro que o mundo mudou e a chance da Bacardi voltar a instalar uma destilaria na ilha é próxima de zero, pelo menos por enquanto. 


A empresa divulgou um comunicado instantes depois do anúncio de Obama e Raúl Castro: "Bacardi tem orgulho de suas raízes cubanas. Nós temos um enorme respeito e simpatia por todos os cubanos, com quem temos uma herança em comum"

Abaixo seguem cartazes das seis primeiras décadas do século XX, quando os descendentes de Don Facundo Bacardí Massó aproveitavam do astral festeiro de Cuba para vender seu rum e sua cerveja, a Hatuey.

Confira:







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